A engenharia industrial realizou mais nos últimos cinco anos do que nos 20 anteriores. De 2005 a 2009 os negócios da área cresceram quase 320%. Estes e outros dados sobre as empresas que constróem a indústria nacional estão reunidos no Relatório 2010 da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que reúne 136 empresas nos segmentos de engenharia, construção, montagem, fabricação e manutenção industrial.
O documento revela evolução no número de empregos do setor, que passou de 115 mil em 2002 para mais de 351 mil empregados no ano passado, com a retomada do crescimento da indústria nacional. Destes, 32 mil são profissionais de nível médio e quase 30 mil são engenheiros ou outros profissionais de nível superior. A entidade lembra que em 1997 o setor foi reduzido a cerca de 70 mil empregos, no auge da crise na área industrial do país.
Para o presidente da entidade, Carlos Maurício de Paula Barros, a engenharia brasileira foi seriamente afetada pela falta de investimentos nos 1980 e 1990.
– Por conta disto muita gente mudou de atividade e milhares de engenheiros abandonaram a profissão. Agora estamos vivendo um período dinâmico, com novas demandas em tecnologia, formação de pessoal e investimentos. Felizmente, o setor está conseguindo responder bem a todos os desafios, especialmente nas áreas de petróleo, mineração e siderurgia, as mais ativas neste momento.
Fundada em 1964, a Abemi e suas associadas atuam nas áreas de engenharia, construção, montagem, fabricação e manutenção industrial. Atualmente, conta com 136 associadas que, juntas, empregam mais de 351 mil empregados e somam mais de US$ 30 bilhões em receita operacional bruta.
Autor: Monitor Mercantil