O aquecimento global provavelmente derreterá as geleiras e o nível dos oceanos aumentará. Muitas cidades ficarão alagadas. As pessoas terão que migrar para o interior, ou, então, morar em pleno oceano. Sim, nos oceanos. Um arquiteto francês criou uma cidade flutuante para abrigar os refugiados do clima.
A idéia é simples. Como o nível dos oceanos irá aumentar, por que não usar as águas salgadas como moradia? O arquiteto Vincent Callebaut desenhou uma cidade flutuante que pode abrigar cerca de 50 mil moradores. A criação funcionaria como um iceberg, ou seja, parte ficaria para fora das águas, outra dentro. A energia usada para manter a ilha artificial seria inteiramente de recursos renováveis, como eólica, solar e de ondas.
Os Lilypads, como são chamadas as cidades, foram inspiradas no formato das vitórias-régias, muito comuns na região Amazônica, que são grandes, pesadas, mas se mantém na superfície da água. Tudo que puder ser reciclado, será, fazendo com que as cidades-flutuantes sejam totalmente livres de emissões de carbono ou maiores danos ao meio ambiente. A “ecopolis” também utilizaria a chuva para encher um lago central de água doce e regar diversos tipos de plantas.
Agora, só falta saber o que é viável e o que é puro realismo fantástico…
Autor: Super Interessante