É em tempos de tragédias como a que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro, que o trabalho do engenheiro sanitarista e ambiental acaba ganhando destaque, já que a sua formação inclui conhecimento na área de ambiente, água e saneamento.
Mas esse profissional também trabalha com a prevenção. E esse é o setor que costuma empregar mais, afirma Rubem Palma de Moura, cooredenador da graduação na UFMT ( Universidade Federal do Mato Grosso).
“O formado pode abrir um escritório para conceder licenças ambientais, fiscalizar obras ou fazer projetos de água e esgoto preventivas”.
Criado ainda na década de 70, os primeiros cursos eram chamados apenas de engenharia sanitária, na década passada foi agregado o nome de ambiental. “Não é apenas uma questão de nomenclatura, mas porque se percebeu que as duas coisas precisam estar associadas”, afirma Manol Lucas Filho, membro da comissão de especialistas do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e do Ministério da Educação.
A mudança, porém, ainda não atingiu os cursos que são só de engenharia ambiental. “Mas o MEC está estudando o que fazer , se vai unir ou não as duas especialidades”, diz Lucas Filho.
Faculdade
Além de muita física e matemática, disciplinas comuns nas engenharias, quem cursa sanitária e ambiental terá pela frente muita biologia, química e geologia.
Em geral, os estudantes têm aulas práticas já no início da graduação, que dura no mínimo cinco anos. Para atuar , é preciso ser registrado no Crea. Quanto ao mercado de trabalho, Patrícia Campos Borja, coordenadora do curso da UFBA (Federal da Bahia), afirma que emprego não falta. “Dispomos hoje de leis do programas governamentais qua impulsionam a atuação dese profissional, como o Água para Todos.
Autor: Folha de S.Paulo