Em conversas com Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a CBIC, o embaixador português em Brasília, João Salgueiro, manifestou o interesse de seu país — que atravessa uma forte crise econômica — em ter o mercado de trabalho brasileiro aberto para engenheiros portugueses.
“Esta é uma boa ideia, porque o mercado da construção brasileira, que cresceu 11% em 2010 e deve continuar a crescer fortemente em 2011, enfrenta um apagão da mão-de-obra”, diz Simão.
“E ao contrário de pedreiros e de técnicos de nível médio, a formação de engenheiros requer pelo menos quatro anos de estudo.”
Ainda que racional para a indústria da construção, tal ideia deve esbarrar na oposição do Ministério do Trabalho e também do Itamaraty, que vêem com restrições a entrada de mão-de-obra estrangeira para competir com profissionais brasileiros.
Autor: Exame.com