Soluções inovadoras no tratamento de água nas obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio eliminam impactos ambientais

As cinco Estações de Tratamento de Água (ETAs) do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no Rio Madeira, em Porto Velho (RO) contam com processos inovadores para o tratamento de água: a utilização de reagentes orgânicos e o aproveitamento do lado da retrolavagem dos filtros como adubo para recuperação da vegetação local.

As ETAs têm capacidade para tratar 560 metros cúbicos de água por hora, sendo 400 metros cúbicos de água industrial e 160 metros cúbicos de água potável.

Grande parte dos tratamentos de água do Brasil usa o sulfato de alumínio como reagente químico. Em muitos casos, depois de seu uso este metal pesado e de difícil degradabilidade é descartado no meio ambiente prejudicando a fauna local. Com a necessidade de realizar um tratamento de água sem descarte de resíduos que prejudicam a natureza, as ETAs da UHE Santo Antônio passaram a substituir o sulfato de alumínio por um reagente orgânico. Trata-se de um polieletrólito catiônico de baixo peso molecular, produzido a partir do tanino extraído da casca da árvore acácia negra. Comercialmente, o produto é chamado de veta orgânica.

A substituição do sulfato de alumínio por um reagente orgânico permitiu mais uma inovação: a utilização do lodo da retrolavagem dos tanques de decantação e dos filtros das estações de tratamento como um rico adubo para a revegetação do canteiro de obras.

Os processos permitiram tratamento de água de forma sustentável ao eliminar os danos ambientais e reduzirem os custos com a aquisição de reagentes químicos. A inovação tecnológica utilizada nas ETAs da UHE Santo Antônio já está sendo transferida a diversas cidades de Rondônia.

Usina Hidrelétrica Santo Antônio
Com potência instalada de 3.150,4 megawatts e capacidade para abastecer 11 milhões de residências, ou aproximadamente 44 milhões de pessoas, a usina hidrelétrica Santo Antônio tem investimento de R$ 15,1 bilhões e é referência em construção de hidrelétricas, pois utiliza tecnologia de ponta e menos agressiva ao meio ambiente.

Autor: Assessoria de imprensa