Telhados verdes são uma excelente opção para os áridos centros urbanos. Em geral, essa técnica vem sendo empregada com sucesso no topo de edifícios – mas pode ser usada mesmo em uma casa. Em Nova York, por exemplo, vários prédios já utilizam desse método. Agora, o designer Marco Castro Cosio deu um novo significado aos telhados verdes. Eles estão na cobertura de um dos 4.500 ônibus que circulam diariamente naquela cidade norte-americana.
“O meu objetivo é também aumentar a quantidade de espaços verdes nas cidades”, diz o designer no site oficial do projeto.
Nova York criou, em 2005, um amplo projeto voltado para ampliar os espaços verdes – praças, parques e jardins. A proposta envolve a criação de parques de bolso (áreas pequenas, entre edifícios) e a reurbanização de trechos degradados – como a da famosa High Line, uma antiga linha de trem suspensa, que está passando por um processo de ecopaisagismo.
O grande objetivo é dotar a cidade de diversos bolsões verdes, a menos de 15 minutos de caminhada um do outro.
Até o momento, apenas um ônibus, apelidado de ‘bus roots’ está circulando com o telhado verde em Nova York. O período de testes vai até o inverno. Se der certo, poderá ser ampliado. Se cada coletivo tiver um jardim, são 35 hectares verdes circulando pela cidade.
Além da beleza estética, as Áreas verdes são fundamentais para o clima dos centros urbanos. Hoje, grandes cidades, como São Paulo, sofrem com o fenômeno da ‘ilha de calor’.
O centro paulistano, por exemplo, chega a apresentar temperaturas 8 graus mais altas do que bairros localizados na periferia ou em regiões com alta concentração de vegetação.
As ilhas de calor, por consequência, aumentam o consumo de energia elétrica, principalmente para refrigeração de ambientes.
Autor: A Tribuna