Estudo em 12 países mostra que consultoras são a opção dos futuros gestores, enquanto os alunos das engenharias escolhem as companhias de informática e de tecnologia.
A Google é um sonho comum para muitos dos estudantes de Engenharia e Gestão de vários países. A universalidade, notoriedade e sucesso da marca e a proximidade ao sector da alta tecnologia são algumas das razões que podem ser apontadas para que a Google esteja no topo das escolhas dos dois grupos de alunos. A detentora do célebre motor de busca continua a ocupar uma posição que já era sua em 2009.
Segundo um estudo realizado pelo instituto sueco Universum que pretendia descobrir qual é “o empregador ideal” para 30 mil alunos, as consultoras seguem-se como as mais apetecíveis para vir a trabalhar para os alunos de Gestão, adiantam os dados divulgados pelo “Le Monde”.
Assim, o segundo lugar é ocupado pela KPMG, logo seguida pela Ernst & Young e a PricewaterhouseCoopers. A Deloitte é a quinta empresa em que os estudantes pretendem aplicar os conhecimentos que têm aprendido nos cursos de Gestão.
Segue-se uma companhia de outro sector, da área de farmacêuticos e de produtos de higiene e de limpeza, a Procter & Gamble, que é sucedida pela Microsoft, pela Coca-Cola e pelas companhias do sector financeiro J.P. Morgan e Goldman Sachs.
A Apple entra pela primeira vez na tabela das mais escolhidas e ocupa a 18ª posição. A entrada da firma gerida por Steve Jobs na lista dos estudantes de Engenharia é ainda mais surpreendente, já que se coloca como a 10ª mais bem cotada no ranking.
A Microsoft está aqui no segundo lugar logo após a Google, como já estava em 2009, tendo aqui uma posição mais favorável em relação ao outro conjunto estudantil.
As companhias informáticas e de tecnologia são as que se seguem, nomeadamente a IBM, a Sony e a Intel nas terceira, quarta e sexta posição. A fabricante de automóveis BMW é a “outsider” que ocupa o quinto lugar. No top 10 das empresas pretendidas pelos futuros engenheiros, há ainda a destacar o sétimo lugar da General Electric, o oitavo da Siemens e ainda o nono que é ocupado pela Procter & Gamble.
O inquérito teve em conta a opinião de 30 mil estudantes oriundos de faculdades da Alemanha
Autor: Jornal de Negócios