Exército poderá assumir projeto executivo de obras no aeroporto

O batalhão de engenharia do exército pode ser contratado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) para concluir o projeto executivo de ampliação do terminal de passageiros do aeroporto de Várzea Grande.

Em reunião em Brasília, técnicos da Infraero apresentaram um panorama no qual surgem duas opções para dar continuidade às obras no terminal concluir as obras no Marechal Rondon.

Participaram os senadores Jayme Campos (DEM) e Serys Slhessarenko (PT), além da secretaria estadual de Turismo, Vanice Marques, o presidente da Associação Brasileira de Agência de Turismo de Viagens de MT (Abav-MT), Nilson Marques de Freitas, e o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo (Sindetur-MT), Oiran Gutierrez.

Além da utilização do exército, a Infraero sugere a abertura de processo licitatório para contratação de uma empresa privada para dar continuidade ao projeto executivo das obras no terminal de embarque e desembarque.

Seja qual for a opção escolhida pelo Estado, o diretor de engenharia e meio ambiente da Infraero, Jaime Parreira, pediu aos membros da bancada federal de Mato Grosso que exijam agilidade para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) apresentar a licença ambiental.

Segundo ele, a vantagem da contratação da força militar é a redução do período para execução do projeto, tem do em vista que esta opção dispensa a licitação.

“O exército vai assumir o projeto executivo e concluí-lo em dois meses. A vantagem é que ganharemos seis meses de tempo para acelerar o projeto, que já está 30% adiantado”, explicou.

Jayme Campos manifestou desconfiança em relação à escolha do exército e citou a demora na execução da duplicação de trechos da BR-163 por parte do batalhão de engenharia. “Tem trechos de 25 quilômetros que levaram quatro anos para ser concluídos”, apontou o senador.

Ao exigir atenção da Infraero para o caos no aeroporto de várzea Grande, a senadora Serys destacou a necessidade de urgência para melhoria nas instalações de embarque e desembarque de passageiros.

“Não é só por causa da Copa do Mundo de 2014 que Mato Grosso precisa que essas obras sejam aceleradas. A demanda por passageiros já está acima da sua capacidade por causa do desenvolvimento da economia do Estado”, lembrou.

Autor: Olhar Direto