Provavelmente você já recicla boa parte do seu lixo doméstico e até tem se esforçado para abolir o uso de papel em sua vida. É, cada vez mais a sociedade toma consciência sobre a importância do reaproveitamento de materiais que, em vez de serem simplesmente descartados no ambiente após o término de sua vida útil, podem ser utilizados para outras funções. Nas linhas de produção da Ford no Brasil, não é diferente. Muitos componentes que teriam um destino incerto quando um veículo é aposentado (ou no caso do simples descarte do carro) podem – e são – reaproveitados. Quer alguns exemplos?
O plástico de um pára-choque antigo pode ser derretido e reaproveitado na fabricação de pára-choques novos. O material das garrafas PET de refrigerante – as grandes coringas do mundo dos reciclados – é usado para o revestimento interno de carpetes. As tampas destas mesmas garrafas podem servir para a confecção de partes do painel. Já os garrafões de água podem ser usados na fabricação das lanternas.
Até as caixas antigas de bateria são reaproveitadas em itens como revestimento interno dos pára-lamas e dos pedais. Mas você sabia que carpetes antigos podem se transformar em ventiladores e que gabinetes de computadores se transformam em grades de pára-choques?Criatividade? Sim, mas com o apoio das entidades especializadas em reaproveitamento, além de muita pesquisa e investimentos, que garantem qualidade de ponta.
Por essas e outras, a Ford pode dizer que hoje o índice de reciclabilidade dos veículos chega a 85%. Mas esse marco não é moleza, não, e envolve uma vasta cadeia, de fornecedores de matérias-primas e fabricantes de peças e veículos (que cuidam da concepção e marcação dos componentes) até os consumidores e o poder público, com respectivas, conscientização e regulamentação de centros de reciclagem.
O resultado disso é muito positivo para toda a sociedade: economia de matérias-primas e energia, ajudando a preservar recursos naturais.
Autor: Jalopnik