Desde 17 de dezembro tramitando no Tribunal de Contas da União (TCU), o projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) deve ter sua análise concluída pelo órgão de controle até o final de abril. A expectativa é de setores da Casa Civil da Presidência da República.
O projeto do trem-bala brasileiro encontra atrasos nos estudos sobre o traçado, a operação e os custos. O empreendimento, em sua etapa inicial contida na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prevê interligar 511 km entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.
Incluído no PAC 2, o trem-bala brasileiro poderá ter interconexões com Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Triângulo Mineiro. As três regiões não faziam parte dos estudos originais sobre o trem mas são justificadas como a necessidade de “conexão dos principais centros urbanos do País, proporcionando melhorias de mobilidade, conforto, tempo e segurança”. Os novos trechos deverão incluir São Paulo-Curitiba, Campinas-Triângulo Mineiro e Campinas-Belo Horizonte e passarão por estudos de viabilidade.
Em 2007 o próprio TCU aprovou o primeiro estágio de acompanhamento para a concessão da obra original, mas divergências entre setores do governo atrasaram a viabilização do projeto, que já não poderá ser terminado a tempo, por exemplo, da Copa do Mundo de Futebol em 2014.
Orçado em R$ 34,6 bilhões para o primeiro conjunto de traçados, o investimento previsto para o trem é de R$ 1,8 bilhão. A partir do próximo ano, o montante a ser destinado à obra deve ser de R$ 32,8 bilhões.
Se confirmado o aval do Tribunal de Contas ainda este mês, o governo estuda ainda conceder mais prazo às empresas interessadas no projeto para que elas façam propostas.
Autor: Terra
