Técnica de preservar fachada e modernizar interior do prédio foi muito usada em Paris
Para tentar revitalizar o Centro e colocar em prática o projeto da Nova Luz, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) decidiu admitir reformas em imóveis que estavam tombados desde 1986. Pela antiga determinação do Condephaat, o conjunto arquitetônico preservado tinha 99 imóveis, sendo que 48 deles não podiam sofrer nenhuma modificação.
A partir das mudanças publicadas no Diário Oficial do Estado na semana passada, 86 construções continuarão preservadas, mas apenas três ficarão totalmente protegidas: a igreja de Santa Ifigênia, a igreja luterana e o viaduto de Santa Ifigênia. Outros 83 imóveis, como o palacete Lellis, na esquina das ruas Santa Ifigênia e Aurora, poderão ter modificações estruturais, desde que a fachada original seja mantida. No total, o conjunto vai perder 13 construções, que poderão ser demolidas.
Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo aprovaram a mudança. “Não adianta congelar tudo indiscriminadamente”, disse Sarah Feldman, urbanista da USP de São Carlos.
Autor: Destak