A ABMACO (Associação Brasileira de Materiais Compósitos) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) iniciaram as atividades do Programa Nacional ABMACO de Reciclagem na última semana de janeiro. O projeto tem como objetivo desenvolver ferramentas que garantam a reutilização dos resíduos de compósitos, também chamados de PRFV (Plástico Reforçado com Fibras de Vidro), no próprio processo produtivo do material.
O programa é uma ação coletiva, do tipo consórcio, e conta com recursos de 18 empresas inicialmente: Ashland, Comil, Composites Brasil, Cray Valley, Edra Equipamentos, Elekeiroz, Fiacbras, Marcopolo, Morquímica, MVC, Novapol, Owens Corning, Piatex, Poliresinas, Redelease, Reichhold, Royal Polímeros e Tecnofibras. A primeira parte dos investimentos será destinada à pesquisa e à compra de um laboratório piloto de reciclagem.
Os trabalhos do IPT, com o apoio da ABMACO, serão feitos em duas partes. A primeira vai classificar as partículas que formam os resíduos dos compósitos, para daí indicar a melhor forma de reaproveitá-los. Já a segunda mostrará como as soluções desenvolvidas poderão ser exploradas comercialmente pelas empresas integrantes do consórcio.
O prazo estimado para a execução do Programa Nacional ABMACO de Reciclagem é de 20 meses.
Autor: PiniWeb