O diretor executivo da Odebrecht SA, Newton de Souza, afirmou que o grupo avalia investir em um projeto petroquímico em Angola. “Trata-se de um projeto embrionário, mas tem as condições que poderiam torná-lo viável”, afirmou. O executivo destacou que Angola é um país produtor de petróleo e próximo da Europa. “Se algo vier a ser desenvolvido, deve ser tocado pela Braskem”, afirmou Souza, durante entrevista coletiva sobre o anúncio da incorporação da Quattor pela Braskem.
De acordo com o presidente da Braskem, Bernardo Gradin, os planos de internacionalização da companhia estão mantidos, a despeito da operação anunciada na sexta-feirta. A petroquímica tem planos de investir em projetos na Venezuela, Bolívia e Peru, países que, segundo Gradin, reúnem a principal condição buscada pela empresa: o acesso à matéria-prima a custos competitivos. “Temos solidez e caixa para realizar os novos investimentos. Temos espaço para Suape, para o Comperj e outros projetos em gestação”, disse o executivo.
Questionado se os problemas de energia na Venezuela poderiam afetar o projeto no país, Gradin negou e disse que a empresa tem foco no longo prazo. “Olhamos para um horizonte de 25 a 30 anos.”
OGX. A OGX, empresa de petróleo e gás do grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou que foi identificada a presença de hidrocarbonetos no poço 1-OGX-5-RJS (bloco BM-C-43), em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos. A empresa detém 100% de participação neste bloco. Segundo comunicado ao mercado divulgado na sexta-feira, foi identificada uma coluna com petróleo e gás de aproximadamente 130 metros com net pay (onde há óleo de fato) ao redor de 30 metros.A perfuração do poço continua em andamento até a profundidade total, estimada em 4.300 metros.
Autor: Jornal do Commercio