“Um ano extremamente produtivo”, avalia o diretor presidente da CODESP, José Roberto Correia Serra, ao final de 2009, considerando a definição de importantes metas como a conclusão e implementação de projetos de infraestrutura, um forte desempenho financeiro, a manutenção na demanda de movimentação de cargas ‐ mesmo com a crise financeira mundial ‐, a realização de concorrências para novos arrendamentos e a evolução de estudos imprescindíveis para a expansão e o
desenvolvimento portuário.
Com relação ao desempenho do Porto de Santos num ano de crise global financeira, Serra avalia que o problema consolidou de vez a característica de um mercado realmente globalizado, onde ninguém está imune mas, por outro lado, o perfil multifuncional do Porto garantiu que Santos não fosse tão afetado pois setores como da exportação de commodities agrícolas, que acusaram bom desempenho, compensaram quedas mais acentuadas como a de produtos industrializados.
Ainda quanto ao aspecto financeiro, destaca a importância dos arrendamentos concluídos em 2009 e o início do equacionamento de pendências contratuais de grandes dívidas de arrendatários com a CODESP.
“Outro grande desafio que teremos em 2010 e uma das ações mais importantes sob o ponto de vista social financeiro é a questão do Portus. A CODESP responde por cerca de 50% desse negócio e será um ano decisivo para se enfrentar esse problema”, afirma Serra, completando que a empresa está bastante sensível a essa questão.
Serra destaca também a introdução da Participação nos Lucros e Resultados, que terá os resultados homologados na Assembléia dos Acionistas, prevista para abril de 2010.
Ainda no aspecto administrativo, avalia que também em 2010 a empresa implementará a reforma administrativa e a reestruturação organizacional e, como conseqüência, a proposição de um plano de desligamento voluntário e a realização de concurso público, renovando o quadro da empresa e inserindo novos postos e funções.
Quanto à infraestrutura portuária, o ganho maior no ano foi a conclusão de todo processo até a assinatura do contrato para a dragagem de aprofundamento do canal de navegação para 15 metros, “em que pesem todas as dificuldades ambientais e junto ao Ministério Público, demandando diversas ações da empresa para obtenção das licenças imprescindíveis para a execução do serviço”, comenta o presidente, destacando a preocupação da empresa em atender com máximo rigor todas as orientações e determinações dos órgãos que acompanham esse processo.
Completando o avanço significativo ocorrido em 2009, o próximo ano tem ainda a importante meta de conclusão da avenida perimetral da margem direita e o início dos serviços na margem esquerda.
Autor: Assessoria de imprensa