O Parlamento dinamarquês aprovou, esta quinta-feira, o projecto de construção de uma ponte de 20 quilómetros que atravessará o estreito de Femern, no Mar Báltico, unindo a Dinamarca e a Alemanha em 2018
ponte, que será a maior da Europa, vai aproximar a ilha alemã de Femern à dinamarquesa Lolland, a sul de Copenhaga. Terá uma dupla via ferroviária, auto-estrada com quatro faixas e será financiado pelas portagens, segundo o acordo assinado pelos dois países a 3 de Setembro de 2008.
Além disso, a ponte vai permitir a ligação por terra da Alemanha à península da Escandinávia, através da ponte de Oresund, que já une Copenhaga com a cidade sueca de Malmo.
O projecto inclui a construção de um novo lance de via de 119 quilómetros entre Ringsted e Robdy, a sul de Copenhaga, e outro de 89 quilómetros entre as cidades alemãs de Puttgarden e Lubeck.
O Ministro dos Transportes dinamarquês, Lars Barfoed, considerou a decisão do Parlamento histórica, uma vez que unirá os países nórdicos e com eles a Dinamarca ao resto do continente.
Deputados de vários partidos da oposição lembraram a Barfoed que a península da Jutlândia, onde vive quase metade dos dinamarqueses, faz parte do continente.
O custo estimado da ponte eleva-se a 32 mil milhões de coroas dinamarquesas (4.300 milhões de euros), que serão totalmente financiados pela Dinamarca, aos quais terão que ser acrescentados mais oito mil milhões de coroas dinamarquesas (1.100 milhões de euros) para obras complementares.
A Alemanha vai suportar apenas o custo da nova via ferroviária até Puttgarden, orçada em 940 milhões de euros.
A nova ponte vai reduzir em 160 quilómetros a rota entre Copenhaga e Hamburgo para o transporte de mercadorias por comboio, que deverá aumentar 50% até 2025.
As obras devem começar em 2012.
Autor: Visão