DER cria índice para ampliar eficiência de obras rodoviárias

Com o objetivo de aumentar a eficiência das obras rodoviárias executadas pelo Governo do Paraná, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está implantando uma nova ferramenta de controle. Trata-se do Índice de Desempenho Contratual (IDC), que atribui mensalmente notas técnicas às empresas de acordo com o andamento dos contratos.

Com o IDC, está sendo avaliado o trabalho de 26 empresas responsáveis por obras de recuperação, restauração, conservação e outras em todas as regiões do estado. “É o início de um processo que busca estabelecer uma referência a ser utilizada e acompanhada pelos técnicos e engenheiros do órgão”, explicou o secretário dos Transportes, Rogério W. Tizzot.

Essa referência, citada por Tizzot, vai auxiliar o DER a cobrar das empresas mais eficiência na execução das obras. Os relatórios são fechados pelos coordenadores de programação de cada diretoria e as informações vão para o controle interno. As empresas com notas ruins serão convocadas a explicar os problemas e terão mais atenção dos fiscais nos meses seguintes.

“As informações permitem um acompanhamento detalhado de cada fase da obra por todos os setores envolvidos – desde o fiscal até o diretor responsável pelo contrato”, acrescentou.

O secretário ressaltou que independentemente do IDC, o DER já vem fiscalizando a execução dos contratos e, quando necessário, aplicando notificações e multas. “O Índice é mais uma ferramenta para auxiliar esse trabalho diário de fiscalização”, disse. As avaliações consistem na análise de dez itens: cronograma físico/financeiro, instalações, relatórios, equipe técnica, equipamentos, qualidade dos serviços, meio ambiente, administração da obra, segurança do trabalho e compatibilidade com o gerenciamento do DER.

As notas são atribuídas, respectivamente, pelo gerente do contrato (fiscal do DER), o superintendente regional e o pelo responsável da diretoria à qual o contrato está vinculado. Os conceitos variam entre excelente (índices de 9 a 10) e péssimo (de 0 a 2,99).

Autor: Agência Estadual de Notícias/PR