Instituições entregaram ao MEC proposta para reagrupamento das graduações de engenharia
O Instituto de Engenharia divulgou em 20 de outubro o documento formal entregue ao MEC (Ministério da Educação) com a contribuição de onze escolas de engenharia de São Paulo para a proposta de reagrupamento das nomenclaturas das graduações de engenharia, entre elas a civil. O texto foi enviado para o governo no dia 30 de setembro.
Especificamente na área da engenharia civil, o documento propõe que mais de dez cursos com nomenclaturas diferentes sejam condensados apenas para “Engenharia Civil”. Entre eles, estão “Engenharia – Modalidade Engenharia Civil”, “Engenharia Civil – Aeronáutica”, “Engenharia Civil – Construção”, “Engenharia Civil – Estruturas”, “Engenharia Civil (Ênfase em Transporte)” e “Engenharia Civil Empresarial”.
O grupo também sugere que os cursos “Engenharia de Produção – Construção Civil” e “Engenharia de Fortificação e Construção” também sejam transformados em Engenharia Civil.
Além do agrupamento, as escolas ainda elaboraram um referencial sobre o conteúdo, finalidades e exigências para os cursos de engenharia. Na engenharia civil, especificamente, o referencial determina carga horária mínima de 3,6 mil horas. A graduação deverá abordar, entre outros temas, barragens e obras de terra; eletricidade; geologia e geotecnia; gestão de processos e de empresas; hidráulica e hidrologia; inovação tecnológica e industrialização da construção civil; materiais de construção civil; planejamento urbano; sustentabilidade na construção civil e topografia.
Participaram da elaboração do documento as escolas de engenharia da Faap, FEI, Mauá, PUC-SP, PUC-Campinas, Poli-USP, USP São Carlos, Mackenzie, Unicamp, Unimonte e Universidade São Judas. Para acessar a proposta, clique aqui.
O objetivo do MEC é eliminar os cursos com conteúdo e perfis de formação semelhantes, mas com nomes diferentes. A lista final da condensação das graduações deverá ser apresentada até o final deste ano.
Autor: PINIWeb