A construção civil está otimista com as oportunidades que surgem agora que o Rio de Janeiro foi oficialmente confirmado como anfitrião das Olimpíadas de 2016. Entre as garantias que o governo deu ao Comitê Olímpico Internacional para sediar os jogos, está a criação de mais leitos para acomodar turistas que virão ao Brasil assistir às competições.
O momento é de oportunidade para a expansão de vários setores da economia, principalmente da construção civil. Esse cenário gera a perspectiva de um projeto de desenvolvimento para poder atender a essa demanda específica, mas pode resolver problemas históricos que vivenciamos. Hoje, no Brasil, não temos uma infraestrutura adequada. Isso também representa a necessidade de investir nessa rede hoteleira para poder atender à perspectiva de futuro. As novas edificações terão que ser construídas seguindo os conceitos de sustentabilidade.
E as já existentes vão ter que se adaptar. Com isso, o desenvolvimento tecnológico no Brasil pode sofrer uma radical mudança para garantir inclusive eficiência energética a essas construções. Adequação do consumo de água, da destinação dos resíduos sólidos e líquidos…Tudo isso envolve o exercício profissional. As empresas e os profissionais brasileiros do ramo da construção civil terão que reciclar o próprio conhecimento e tecnologia para se adaptar às questões sustentáveis – o que vai resultar em mais oportunidades de trabalho no mercado exterior. Com as Olimpíadas, estamos diante de um mercado, segundo o governo, de pelo menos R$ 28 bilhões.
Autor: Marcos Túlio de Melo – presidente do Confea