Formação de banco de projetos e a criação de funding para habitação e infraestrutura serão alguns dos temas discutidos no Fórum deste ano
Seja qual for o governante do Brasil, é preciso ter sintonia entre poder público e privado para acelerar o ritmo de crescimento da indústria da construção. Afirmação foi feita pelo diretor-titular do Departamento da Indústria da Construção e vice-presidente do Consic, José Carlos de Oliveira Lima, em reunião nesta terça-feira (30), na sede da Fiesp.
“Em 2010 haverá mudança de governo, por isso precisamos levantar projetos e sugestões para os futuros candidatos e mostrar que o setor tem estrutura para garantir o desenvolvimento e crescimento sustentável do Brasil”, disse Oliveira Lima.
Para o diretor, o Construbusiness, principal fórum de discussões da cadeia produtiva da construção, é oportuno no encaminhamento de medidas de curto, médio e longo prazo.
“Estamos satisfeitos em saber que o Programa Minha Casa, Minha Vida nasceu com as medidas sugeridas de implementação do Planhab durante a 7ª edição do Construbusiness, realizada aqui na Fiesp em 2008. Temos certeza de que poderemos contribuir ainda mais nessa próxima edição”, ressaltou.
Entre os temas prioritários que serão tratados no Fórum deste ano estão:
Formação de bancos de projetos;
Criação de funding para habitação e infraestrutura;
Infraestrutura urbana (acessibilidade e sustentabilidade) na Copa de 2014;
Estímulo à formalização para empresas que prestam serviços às construtoras;
Regime especial para contratação de projetos;
Segurança Jurídica em contratos públicos (PPP).
Construbusiness
O evento é um dos maiores fóruns de discussão das políticas para a construção civil do País, no qual entidades do setor reúnem-se para apresentar um conjunto de propostas da iniciativa privada e estimular o desenvolvimento da área, em especial na habitação e infraestrutura.
O Produto Interno Bruto (PIB) gerado pela construção civil tem crescido de forma consistente desde 2005. Em 2007, o setor foi responsável por 11,3% do PIB brasileiro. O dinamismo da cadeia é fundamental para toda a economia nacional e, até setembro de 2008, foi responsável pelo emprego de 8,2 milhões de trabalhadores (diretos, indiretos, formais e informais).
Autor: Agência Indusnet Fiesp