Um dos grandes gargalos para tirar o pacote habitacional do papel é terreno disponível para construção de empreendimentos populares, que geralmente exigem grades espaços. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, onde a verticalização já atingiu o pico, o problema pode ser ainda mais grave: sobram lugares apenas nas periferias.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Real Estate da Poli/USP, João da Rocha Lima Júnior, as pessoas só se deslocam para a periferia se tiver emprego por perto. Caso contrário vão preferir continuar morando nas favelas. Lima diz ainda que além de emprego, é preciso ter infraestrutura de água, luz, saúde e transporte. Não foi por acaso que a região de São Paulo que mais recebeu lançamentos imobiliários nos dois primeiros meses do ano foi o extremo Leste.
Autor: Obras 24 horas