Rápida, acessível e segura, a mediação é uma alternativa mais inteligente para solucionar conflitos de interesses do que as disputas judiciais. Estas devem ser reservadas para questões graves e para os casos em que um entendimento amigável não pôde ser alcançado.
A análise é do advogado britânico Patrick Green, que na última segunda-feira, (22) ministrou a palestra A personal perspective from the UK, durante almoço com conselheiros da área jurídica da Fiesp.
Segundo o jurista, 70% das disputas judiciais ocorridas no Reino Unido são resolvidas graças a esse instrumento jurídico. E em mais de 90% dos casos a solução é encontrada em uma única sessão.
Ele informou também que as Cortes da Inglaterra e do País de Gales dão suporte à atividade, embora ainda não exista uma legislação específica que a regulamente.
Cenário brasileiro
No Brasil, o uso da mediação e da conciliação para solucionar conflitos de interesses ainda é pouco disseminado.
A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) desempenham papel pioneiro na implantação de Câmaras dedicadas a essas atividades.
Autor: Fiesp