O Programa Desenvolvimento Limpo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financia a implantação de projetos voltados à geração de créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto pelo Protocolo de Quioto.
A informação é do gerente de Fundos do Departamento de Mercado de Capitais do BNDES, Otávio Lobão Vianna, que participou do Seminário “Como as Mudanças Climáticas Impactam os Negócios?”, realizado nesta quinta-feira (11) na sede da Fiesp.
Vianna destacou a boa posição que o Brasil ocupa no mercado mundial de comercialização de créditos de carbono – terceiro lugar, com 8% do total de projetos. É superado apenas pela Índia, que tem 29%, e a China, com 35%.
“Isso acontece porque o Brasil já dispunha de uma matriz energética limpa”, esclarece Vianna. “Assim, não temos muitos projetos voltados à área de energia, diferentemente do que acontece com a Índia e a China, que têm muitas termelétricas e conseguem créditos de carbono cada vez que substituem uma matriz suja por outra mais limpa.”
Criado em junho de 2007, o programa do BNDES apóia projetos em vários segmentos, como aterros sanitários, reflorestamento, manejo e tratamento de resíduos, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e geração de energia a partir de fontes renováveis.
Autor: Site Fiesp