O engenheiro civil Marcos Geribello, que há mais de 30 anos desenvolve pesquisas sobre o Egito, ministrou, no dia 19 de agosto, a palestra “Como a engenharia e o gerenciamento contribuíram para criar a maior civilização conhecida pelo homem?”
Para ele, o Egito inspira fascinação por causa dos seus mistérios: pirâmides, esfinge, múmias, templos, hieróglifos, documentos e objetos.
Dentre eles, Geribello focou sua apresentação nas pirâmides.
Mostrou a construção da primeira pirâmide, que foi de Djoser, e a construção de três pirâmides de Snefereu – meidum, de dupla inclinação de Dashur e vermelha de Dashur.
No Platô de Gizé, onde estão as três maiores pirâmides do Egito (Khufu, Khafre e Menkhaure), além da esfinge e da cidade perdida. A Khufu tem 230,33 m de base de cada lado, altura de 146,59 m, com inclinação de 51°50’40’’ e 210 camadas. Estima-se que pese 7.000.000 toneladas e tenha 2.500.000 blocos.
Geribello mostrou como poderia ter sido o planejamento, a construção das pirâmides, as ferramentas e como os tijolos eram feitos. Segundo ele, havia trabalhadores permanentes, cerca de 4 mil a 5 mil, e sazonais de 35 mil, que trabalhavam na época das enchentes.
O engenheiro concluiu que as pirâmides não foram construídas por escravos, foi um projeto religioso, social e econômico, houve participação das comunidades. Com isso, houve um desenvolvimento social e unificação do Estado.
Autor: Fernanda Nagatomi