Em palestra no dia 12 de junho, promovida pelo Departamento de Tecnologia e Ciências Exatas e pela Divisão de Sistemas de Transportes Inteligentes, o Instituto de Engenharia reuniu Dersa, Infraero, Hospital das Clínicas e especialistas.
A mesa de abertura foi composta, além do diretor de Engenharia da Infraero, Severino Pereira Rezende Filho, pelo presidente do Instituto de Engenharia, Edemar de Souza Amorim, pelo diretor do Departamento de Tecnologia e Ciências Exatas, Ricardo Kenzo, pelo coordenador da Divisão de Sistemas Inteligentes e mediador do evento, Laurindo Junqueira, e pelos debatedores.
Participaram como debatedores Massahiro Miyamoto, assessor da Superintendência do Hospital das Clínicas; Carlos Alcântara, gerente de Logística de Guarulhos da Infraero; Milton Xavier, da Dersa; Roberto Moreno, da Schenker; e Dario Rais Lopes, vice-presidente de Assuntos Internos e Associativos do Instituto de Engenharia.
Ao iniciar sua exposição, Rezende Filho comparou o aumento do número de passageiros e o de aeronaves nos últimos quatro anos. Disse que houve um aumento de 11,9% de passageiros ao ano, diferentemente do número de aeronaves, que foi de 3,6% ao ano. “Isso significa que as aeronaves estão cada vez maiores, significa que o volume de passageiros de cada operação de embarque e desembarque vem aumentando por movimento de passageiro.”
Segundo ele, isso é um fator complicado na concepção dos terminais porque os espaços físicos de acomodação são calculados pelo nível de conforto da quantidade de pessoas por metro quadrado.
Lembrou que há estudos de ligação de Campinas ao Rio de Janeiro, interligando três aeroportos – Viracopos, Guarulhos e Galeão – e outro integrando o sistema metropolitano ao aeroporto de Guarulhos.
Para finalizar, mostrou os projetos em implantação como a instalação da torre de controle e do pátio de aeronaves de autoridades em Congonhas, assim como os em fase de elaboração a construção da segunda pista de pouso e decolagem de Viracopos e a do terceiro terminal de passageiros em Guarulhos para atender mais 12 milhões de passageiros/ ano, com previsão de investimento de R$ 1,010 bilhão até junho de 2014.
“Esse aeroporto (Guarulhos), em função da diminuição do fluxo por problemas de segurança em Congonhas, sofreu uma pressão grande e está com um problema sério de disponibilidade de espaço no pátio porque ele é o nosso principal aeroporto internacional e as aeronaves de vôos internacionais pernoitam no aeroporto, então há uma permanência muito elevada. É uma questão delicada, temos que criar espaços para essas aeronaves.”
Autor: Fernanda Nagatomi