A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que deverá entrar em operação em julho deste ano o gasoduto Campinas (SP) – Rio de Janeiro, que proporcionará à estatal maior flexibilidade no abastecimento de gás natural na região. “Esse projeto, que está com cronograma atrasado em cinco meses, é importante porque permitirá atender a demanda da térmica Barbosa Sobrinho Filho”, disse a executiva após participar do seminário Gas Summit Latin America, em São Paulo.
Segundo a executiva, outros projetos na área de gás e energia serão inaugurados em 2008. Para o final deste ano está prevista a conversão da TermoCeará que, além do gás, poderá operar também com óleo diesel. “Em setembro iremos inaugurar a TermoAçu. A usina já foi comissionada”, afirmou a executiva. A TermoAçu irá operar com gás natural.
Além desses projetos, outro empreendimento na pauta da estatal é a operação comercial do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) de Pecém (CE). A unidade ficará pronta em junho e iniciará operação comercial em julho, com a chegada da primeira carga. “Temos uma força-tarefa para que a unidade fique pronta no prazo”, disse. A executiva lembrou que a unidade ainda não dispõe da licença de operação.
Sobre o processo de licenciamento ambiental, a diretora de Gás e Energia da Petrobras classificou o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como “técnico e habilidoso”. “Quando secretário no Rio de Janeiro, ele nos impôs pesadas compensações no processo de licenciamento de GNL, como o coletor de nitrogênio que nos custou milhões”, disse.
Para Maria das Graças, Minc tem a capacidade de se cercar de pessoas técnicas, o que irá conferir uma “dinâmica mais técnica” ao processo de licenciamento. “Isso poderá acelerar ou impedir a emissão de licenciamento”, disse a executiva.
Autor: Agência Estado