Uma série de obras emergenciais começa a dar nova cara às rodovias Fernão Dias (BR-381) e Régis Bittencourt (BR-116), leiloadas no fim do ano passado pelo governo federal. A três meses do início da cobrança de pedágio, cerca de 1,1 mil trabalhadores correm contra o tempo para deixar os 963 quilômetros de estradas em dia, conforme as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). A Fernão Dias liga São Paulo a Belo Horizonte e a rodovia Régis Bittencourt é o trecho da BR-116 entre São Paulo e Curitiba.
Até 15 de agosto, as rodovias precisam ter sinalização adequada, margens e canteiros centrais limpos e as pistas sem buracos, rugosidade e depressão acentuada. O objetivo nesses primeiros meses não é tornar a rodovia perfeita, mas dar um pouco mais de segurança ao usuário. Se esses requisitos não estiverem adequados, a vencedora do leilão (a espanhola OHL) não poderá iniciar a cobrança de pedágios – o que significaria enorme prejuízo para a companhia, que tem ações negociadas na Bolsa.
Nas últimas semanas, os trabalhos foram intensificados. Até agora, foram tapados buracos equivalentes a 27,5 km de extensão, reconstruídos 43 km de pista, roçados mais de 500 km de mato e pintados 259 km de sinalização. Segundo a empresa, a situação poderia estar melhor se as chuvas não tivessem atrapalhado as obras. As informações são do jornal
Autor: Agência Estado