Primeiro dique no Brasil que oferecerá condições para o compartilhamento simultâneo de obras de construção, conversão e/ou reparo de emergência de plataformas de produção e de perfuração, o dique-seco de Rio Grande tem conclusão prevista para fevereiro de 2009. Atualmente, o empreendimento gera aproximadamente mil empregos diretos. Com o crescimento do volume das obras, esse número deverá chegar a 1.500 postos de trabalho a partir de julho. O investimento no dique-seco é de R$ 439 milhões.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, anunciou no dia 3 de abril (quinta-feira), durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao dique-seco de Rio Grande (RS), que a Companhia será a primeira fabricante do mundo de cascos de plataformas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) em série.
“Estamos preparando o dique-seco de Rio Grande para produzir cascos em série e padronizados, reduzindo os custos e aumentando a escala de produção. Por isso, esse empreendimento será extremamente importante para o futuro da indústria de petróleo brasileira”, anunciou o presidente da Petrobras.
Atualmente, a construção de cascos de plataformas depende de compras de cascos de navios usados, geralmente oriundos do exterior, que são adaptados nos estaleiros.
Segundo Gabrielli, o empreendimento vai gerar cerca de três mil empregos diretos e aumentará a presença de conteúdo nacional (contratação de bens e materiais produzidos no Brasil). Os investimentos, de acordo com o presidente da Companhia, dependerão dos resultados das licitações e do volume da produção.
Primeiro dique no Brasil que oferecerá condições para o compartilhamento simultâneo de obras de construção, conversão e/ou reparo de emergência de plataformas de produção e de perfuração, o dique-seco de Rio Grande tem conclusão prevista para fevereiro de 2009. Atualmente, o empreendimento gera aproximadamente mil empregos diretos. Com o crescimento do volume das obras, esse número deverá chegar a 1.500 postos de trabalho a partir de julho. O investimento no dique-seco é de R$ 439 milhões.
A infra-estrutura em Rio Grande compreende uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados, o dique-seco terá 350 x 130 metros de área e profundidade de 14 metros, permitindo a construção de qualquer tipo de plataforma. No local, estão em construção oficinas para processamento de até 12 mil toneladas de aço por ano e dois cais de acabamento, sendo um de 150 e outro de 350 metros de comprimento.
Em abril, será instalado o pórtico, principal equipamento do dique-seco, uma estrutura de aço de 130 metros de vão livre com 80 metros de altura que permitirá o levantamento de cargas de até 600 toneladas dentro do dique. O projeto inclui ainda dois pátios para construção de módulos offshore com aproximadamente 100 mil metros quadrados cada um.
A primeira plataforma construída no dique-seco será a P-55, cujas obras começarão ainda em 2008, com término previsto para o final de 2011. Nesse período, dependendo do volume dos trabalhos, poderão ser gerados até 3.500 empregos diretos.
Com a construção do dique-seco, a Petrobras atingirá os principais objetivos do projeto: transformar Rio Grande num Pólo Naval e revitalizar a indústria local de bens e serviços. Essa estratégia de incentivo à construção naval e offshore no Brasil segue a orientação governamental e os objetivos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
Autor: Portal Fator Brasil