O Instituto de Engenharia, preocupado com um iminente apagão daqui a dois anos, promoveu no dia 28 de junho, o Simpósio sobre energia nuclear, na semana em que foi assinada a construção de Angra 3.
“A falta de energia elétrica afetará diretamente o crescimento e desenvolvimento do país. Uma das alternativas é a usina nuclear, mas, mesmo a construção começando hoje, não haverá tempo suficiente para suprir a falta de energia elétrica no Brasil”, comentou o presidente do Instituto de Engenharia, Edemar de Souza Amorim.
Com o objetivo de discutir a energia nuclear como parte das soluções que garantam o almejado crescimento sustentado do país, o encontro abordou, além da saturação do sistema elétrico e a necessidade da energia nuclear, as experiências internacionais, a segurança nuclear, o gerenciamento de rejeitos, o ciclo do combustível nuclear no Brasil e os equipamentos.
Estiveram presentes no evento Johannes Höbart – Diretor-Presidente da Areva NP Brasil; M. Jacques Sacreste – Diretor de Divisão Nuclear – Diretoria Internacional de Projetos de Produção – EDF – Eléctricité de France; Leonam dos Santos Guimarães – Assistente do Diretor- Presidência da Eletronuclear – Eletrobrás Termonuclear S/A; Cláudio Rodrigues – Superintendente do Ipen – Samuel Fayad Filho – Diretor de Produção do Combustível Nuclear do INB – Indústrias Nucleares do Brasil; Talmo Martins – Diretor de Marketing da America Latina – General Electric do Brasil Lt. (GE)
Autor: Fernanda Nagatomi