Realizado com o objetivo de buscar soluções e propostas inovadoras para o transporte metropolitano de São Paulo, com destaque para os novos modelos de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o temário do encontro permitiu discutir assuntos recorrentes.
Entre os principais: falta de planejamento e de pensamento estratégicos; falta de visão sistêmica e de integração entre órgãos, agentes e atores; falta de novas fontes de financiamento para o setor; falta de um processo adequado de gestão e a falta de decisão política ou de vontade coletiva.
Foi extremamente importante rever e entender as razões que justificam o quadro atual dos transportes urbanos nas cidades de médio e grande portes, especialmente nas regiões metropolitanas. Mas, muito mais significativo foi provocar uma certa inquietação nos participantes e mostrar que o setor carece de novas idéias e de propostas que possibilitem romper o círculo vicioso, que começa com o discurso da falta de recursos e termina com a prestação de um serviço de baixa qualidade, que não atende às necessidades dos usuários e da população, de um modo geral.
O tema é complexo, multidisciplinar e permite vários tipos de segmentação ou de abordagem. No entanto, durante os debates, foi possível identificar os graves entraves do setor, a necessidade de um novo modelo de governança institucional, as vocações dos diversos modos de transporte, as tendências
tecnológicas e a importância do aprofundamento das discussões em torno da criação de uma “autoridade única metropolitana”, para compatibilizar planos, aperfeiçoar a aplicação dos recursos financeiros e acelerar a implantação de novos projetos, bem como a ampliação dos sistemas existentes.
arqnot133.pdf
Autor: Instituto de Engenharia