Pedestre sofre para caminhar até em calçadas em São Paulo

Enquanto a Pre­feitura de São Paulo aperta a fiscalização aos carros que desrespeitam pedestres, o sufoco que o paulistano enfrenta nas ruas começa no espaço destinado exclusivamente a quem anda a pé, com calçadas estreitas, esburacadas, sujas e sem acessibilidade para deficientes.

Seis anos após a implementação do programa Passeio Livre, na gestão José Serra (PSDB), continua muito difícil caminhar na metrópole. A situação pode melhorar quando o prefeito Gilberto Kassab (PSD) sancionar o projeto que aumenta o espaço das calçadas –de 90 cm para 1,20 m– e aumenta o valor da multa.

Porém, nem os passeios reformados no programa anterior resistem. Na calçada da rua Cardeal Arcoverde com a rua Cônego Eu­gênio Leite, em Pinheiros, o espaço e o tipo de piso colocados são ideais. No entanto, os bu­racos que surgiram tornam a caminhada bem menos agradável.

De acordo com a prefeitura, até julho, 2.471 imóveis foram multados pela má conserva­ção dos seus passeios. O nú­mero representa 80% do total de autuações em 2010, quando 3.096 proprietários foram punidos.

A manutenção só é res­ponsabilidade da prefeitura nos imóveis do poder muni­cipal, em grandes avenidas e nos 4,7 quilômetros de calçadões do centro histórico. O governo diz que de 2005 a junho de 2011 foram reformados 1,1 milhão de metros quadrados de cal­çadas.

Autor: Agência de Notícias Jornal Floripa